domingo, 14 de junho de 2009

UM SIMPLES POEMA PARA UM DIA FELIZ

Eis um dos mais belos poemas que conheço, que se encontra no livro "Poemas para um dia Feliz".

ARMA SECRETA

Tenho uma arma secreta
ao serviço das nações.
Não tem carga nem espoleta
mas dispara em linha recta
mais longe que os foguetões.

Não é Júpiter, nem Thor,
nem Snark ou outros que tais.
É coisa muito melhor
que todo o vasto teor
dos Cabos Canaverais.

A potência destinada
às rotações da turbina
não vem da nafta queimada,
nem é de água oxigenada
nem de ergóis de furalina.

Exacta, na torre erguida,
em alerta permanente,
espera o sinal de partida.
Podia chamar-se VIDA.
Chama-se AMOR, simplesmente.

António Gedeão (1906-1997)

sexta-feira, 12 de junho de 2009

GERÊS

Eis um texto bonito, feito por um aluno, bonito também... de uma zona...inconfundível!

GERÊS

A Serra do Gerês situa-se no norte de Portugal.
O solo do Gerês é em pedra de granito e a maior parte em terra.
Na Serra do Gerês vivem cavalos chamados Garranos. São cavalos pequenos mas muito fortes. Vivem em liberdade. O pelo é de cor acastanhada. No Gerês também vivem outros animais selvagens como por exemplo lobos e cobras.
Na Serra do Gerês as pessoas vivem em pequenas aldeias. As casas das pessoas são construídas em pedra de granito.
Da vegetação do Gerês fazem parte muitas variedades de árvores e plantas, entre as quais carvalhos, pinheiros, vidoeiros e azevinhos. É proibido cortar azevinhos.
A aldeia de Vilarinho das Furnas está afundada por causa de uma barragem que lá foi construída. A barragem impediu a passagem da água que acabou por cobrir a aldeia. As pessoas tiveram que se mudar para as aldeias vizinhas.
José Pedro

quarta-feira, 10 de junho de 2009

DEZ DE JUNHO - LEMBRAR CAMÕES

Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura
vai fermosa e não segura.

Leva na cabeça o pote,
o testo nas mão de prata,
cinta de fina escarlata,
sainho de chamalote;
traz a vasquinha de cote,
mais branca que a neve pura;
vai fermosa e não segura.

Descobre a touca a garganta,
cabelos de ouro trançado,
fita de cor de encarnado,
tão linda que o mundo espanta;
chove nela graça tanta
que dá graça à fermosura;
vai fermosa e não segura.

Luís Vaz de Camões (+- 1525- 1580)



chamalote: tecido de lã ou pele
escarlata: tecido vermelho
vasquinha: casaco curto, muito justo
cote: de uso diário
sainho: saia
fermosura: beleza
testo: tampa do pote

LUÍS DE CAMOES EM ACÇÃO

0 MARINHEIRO

Num dia quente, Leonor foi buscar água à fonte. Chegando lá, reparou no reflexo de um rapaz. Assustada, fugiu pela verdura, mas foi abrandando, … abrandando…. Sentiu que o rapaz não a seguia e não queria nada dela.
Leonor foi de novo à fonte buscar o pote e perguntou ao rapaz:
- Quem és tu?
- Sou marinheiro de água doce. – respondeu o rapaz.
Leonor, sem o perceber, perguntou de novo:
- Como assim?
- Quero ser marinheiro e estou a aprender. – disse ele.
- A sério? Queres ser marinheiro?
- Sim, porque o meu avô também o foi. – respondeu o rapaz.
Leonor e o rapaz continuaram a conversar e ela perguntou:
- Como te chamas?
- Chamo-me Pedro.
- E onde vives?
- Aqui perto, numa cabana. – disse o rapaz.
Seguidamente, os dois conversaram muito e ficaram mais próximos.
Passados uns tempos, Leonor fugiu com Pedro e viveram juntos.

Carlos Eduardo

POEMA DE CAMÕES EM FILME

AMOR DA LEONOR

Numa manhã de Verão, Leonor, descalça, foi buscar água para levar ao dono da casa onde trabalhava, pois estava com sede.
Levava na cabeça o pote e ia com um vestido vermelho.
Quando chegou à fonte, abriu a tampa do pote e pôs água.
Ao ir para casa, uma pessoa que estava lá perto disse:
- Olá, como te chamas?
- Chamo-me Leonor. E tu? – disse ela.
- Eu chamo-me Jorge. Ouvi falar de ti. Tu és engraçada, sabias?
- Sim, eu sei. Eu trabalho na casa ali à frente. Sou empregada. – disse Leonor.
- Eu também sou! – disse o Jorge – Começo hoje a trabalhar. Sou cozinheiro.
E assim foi. Trabalharam na mesma casa.
Cada dia, Leonor admirava o Jorge e o Jorge admirava a Leonor.
Meses depois, Jorge enviou uma carta à Leonor marcando um encontro na fonte.
Quando se encontraram, o rapaz disse:
- Leonor, posso dizer uma coisa?
- Sim, podes.
- Queres casar comigo?
- Sim, quero! – respondeu ela.
Tiveram um casamento muito feliz e tiveram 8 filhos.

João José

domingo, 31 de maio de 2009

HOMENAGEM AOS "MEUS" PEQUENOS POETAS

POEMAS PARA UM DIA FELIZ

No decorrer deste período, o nosso trabalho de Plano Nacional de Leitura é, essencialmente, sobre poesia. Estamos a trabalhar alguns poemas do livro “Poemas para um dia feliz”. Uma antologia seleccionada e declamada por José Fanha e ilustrada por Pedro Pires.
A primeira abordagem ao livro foi feita, também, com a audição de uma música que queremos partilhar com todos, tal como o seu inconfundível poema.
Esta mensagem é, de certa forma, um pequeno "carinho" aos meus alunos, que conseguem surpreender-me tantas vezes.
Já vi e ouvi alguns, nos intervalos, de livro aberto, a ler e a cantar os poemas.
Continuai!


PERDIDAMENTE

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim…
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente…
É seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!

Florbela Espanca (1895- 1930)


quarta-feira, 6 de maio de 2009

Formiguinha infeliz!

Eu sou uma formiguinha, tenho facilidade em esconder-me . Mas quando as pessoas vêm na minha direcção…ZÁS!!!! Morro! Ufff!
Mas isso nunca me aconteceu (felizmente).
Já aconteceu aos meus avós, ao meu tio, e aos meus amigos.
Haaagh! Vem uma pessoa na minha direcção!
Fui!!!!!!!!!!!!!!

Diogo Paulo

O bravo coelho

Eu sou o coelho bravo
E estou farto de o ser
Por causa dos caçadores
Que me estão sempre a aborrecer.

Correm atrás de mim
A tentar me apanhar
Mas como sou mais rápido
Desistem sem me alcançar.

Aos senhores caçadores
Um pedido vou fazer
Deixem o coelho bravo à solta
Para a nossa espécie não se perder.
Inês Oliveira

terça-feira, 5 de maio de 2009

... (cadavre exquis)

CADAVRE EXQUIS (cadavre exquis)

Era uma vez um livro que já era muito antigo, mas o dono desse livro dava-lhe tanta atenção e carinho, que ele nunca tinha sido lido por mais ninguém a não ser ele, e por isso sentia-se muito sozinho, pois queria ser lido, não só por uma pessoa, mas por muitas.
Desesperado, o livro pensa, pensa, pensa até ter uma grande ideia. Decide fugir para uma das melhores cidades europeias, Paris. Pensa conseguir ganhar a vida lá. Ao organizar um plano, lembra-se que em Paris a caligrafia é francesa e não portuguesa. Então, o livro já não pensa em mais planos de fuga.
Mas, um dia ele estava farto do seu dono e fez um plano,... outra vez um plano de fuga. À noite reuniu todos os livros e fez um esquema para fugir. No dia seguinte, o homem acordou e viu que na sua prateleira já não tinha livros.
Então, decidiu ver onde é que eles estavam, mas não os encontrou.
Foi à rua, à aldeia, à vila e à cidade e decidiu ir a uma livraria comprar livros novos.
Decidiu comprar muitos livros coloridos e com bandas desenhadas e de todos os tipos de histórias, como por exemplo “ O principezinho”, “Harry Potter”, “A pequena Sereia”.
E foi para casa arrumar todos os livros que comprou.
Guardou tudo direitinho e o seu livro preferido guardou-o num lugar muito especial.
Já cansado de arrumar os livros em casa, todos por ordem alfabética, foi para a cama com o seu livro.
No dia seguinte, acabou de ler o livro e no caminho para a escola começou a cantar:
- Sou esperto e orgulhoso! Adoro ler! E vou sempre ler! E esta história acabei!


Trabalho do grupo “Os pequenos escritores” (Inês Oliveira, Eduardo, Mafalda, João José, Ana Sofia e Alexandre)

UM LIVRO VIAJANTE (cadavre exquis)

Era uma vez um livro que viajava muito. Sempre que viajava, aproveitava todos os momentos para ser lido, mas o seu dono não tinha tempo para o fazer e então, desse livro que tinha 500 páginas, lia apenas 10 páginas em cada viagem. Não tinha muito tempo para o ler! Eram tantas viagens, com tanto trabalho!!!
Que num certo dia de folga, foi durante a tarde a uma livraria, e foi caminhando pelos corredores a ver todo o tipo de livros de todos os títulos. Até que chegou a um corredor e viu um que naturalmente o fascinou, e que por sinal nunca tinha sido lido. Dirigiu-se ao balcão para o poder comprar.
Foi para casa e começou a lê-lo.
Quando o leu, sentiu um grande afecto e carinho. Pensava nas suas páginas cheias de ilustrações e letras pretas pequeninas.
No dia seguinte leu e releu, leu e releu, até que pô-lo na prateleira com os outros livros.
- Sabes amigo? Eu fui lido e relido e depois, devagarinho puseram-me na prateleira. – disse o livro todo contente por ser lido pela menina, que adorou!
No outro dia, o livro estava lá na sua prateleira até que lá chegou um homem que logo o roubou. Meteu-o num saco e fugiu com o livro. A menina foi lá para o ler de novo e não o viu, procurou por todo o lado e não encontrou. Até que viu um rasto até uma casa velha e assustadora. A menina entrou e viu o homem com o livro ao colo.
Depois, o homem viu a menina e mandou-a entrar. A rapariga estava com medo, mas depois ela viu que o homem não era mau.
A menina levou o livro para a prateleira e disse que o homem podia ler o livro quando quisesse.
E ele leu-o.
Depois o homem pousou o livro na prateleira e veio uma mulher que disse:
- Vou comprar este livro para a minha filha!
A filha da senhora ficou muito contente com o livro e pediu-lhe para comprar a colecção toda. O livro ficou muito feliz, porque foi aberto muitas vezes. Mas as suas aventuras ainda não acabaram…
Quando a menina os acabou de ler, deu-os à mulher da biblioteca.
Logo, essa disse:
- Se quiseres, podes vir cá outra vez amanhã.
- Está combinado! – respondeu a menina.
E lá foi ela para casa, mas quando chegou viu o quarto numa desarrumação. Começou a arrumar, quando encontrou um livro velho e disse:
- Vou ler este livro! – exclamou ela – e começou a lê-lo como uma estátua parada com tanta atenção.


Trabalho do grupo “Os magníficos” (Gonçalo, Catarina, Nuno, Inês Pinheiro, Mariana, Rafael).

VIAGEM DE MÃO EM MÃO (cadavre exquis)

Era uma vez um livro que se chamava “Viagem de mão em mão”. Era muito interessante e contava a história de 24 alunos que passavam o livro de mão em mão. Nunca estava fechado, como os outros, e tinha um valor inigualável.
A menina foi à prateleira, quando ouviu um livro a falar. Foi lá e viu um livro muito bonito. Como não sabia ler, foi à procura dos pais. Eles não estavam em casa e a menina, sem saber o que fazer, começou a chorar.
Os seus amigos livros viram-no a chorar e tentaram animá-lo.
O livro acalmou-se e os amigos dele fizeram um plano.
No dia seguinte, esconderam-se debaixo da prateleira. A menina, como era costume, ia ler o seu livro preferido, mas reparou que ele não estava lá. Só estava o livro que nunca tinha sido lido nem aberto.
O menino foi para casa e o livro chorava.
E ele disse:
- Porque é que choras, meu livro?
- Porque me deixaste em casa sozinho – respondeu o livro.
E o rapaz ficou com pena.
Porque, coitado do livro que nunca mais era comprado!!
Ele andava sempre de país em país; de estante em estante…e no meio disto tudo, ele até era muito engraçado. Chamava-se “O melhor dos livros” e dizia tudo o que os outros livros tinham de melhor.
Ah! Pois é! Mas um dia ele foi…Ele foi passear com a sua bela amada, deu-lhe um beijo, casaram e foram felizes para sempre. Tiveram filhos gémeos e ainda foram mais felizes!!


Trabalho do grupo “Os mega-texto” (Diogo Paulo, Fernando, Pedro, Jorge Alexandre, Ana Maria, José Pedro)

A AVENTURA DE UM LIVRO (cadavre exquis)

Era uma vez um livro que foi comprado e foi parar a casa de uma pessoa. Era um livro muito pequeno, seu dono deixou-o no bolso das calças e ele foi parar à máquina de lavar roupa!
Quando saiu estava todo molhado com uma camisola em cima da cabeça e gritou:
- Aghh!! Tirem-me isto da cabeça!!!
Depois foi andando até à estante e os outros insultaram-no porque estava todo molhado e não queriam que os molhassem.
Mas um dia, os livros estavam todos secos, a senhora molhou-os e eles ficaram todos chateados com a senhora por ela os ter molhado. Eles queriam mudar todos de lugar, mas seria impossível porque os livros não andam mas quando a senhora os foi limpar achou que os devia mudar de lugar.
Então mudou-os para um sítio escuro e com barulhos muito estranhos. Eles ficaram cheios de medo.
Mas lá apareceu um guerreiro que os salvou daquele lugar. E então, fugiram para longe, para um castelo.
Era um castelo enorme, castanho e cheio de guerreiros fortes e temidos por todo o mundo.
Destruíam tudo o que viam: pessoas, cidades, casas, lojas, … eram horríveis! Ninguém se metia com eles! Ninguém os derrotava! Até tinham quase todo o mundo na posse deles.
Mas…num país pequeno chamado Portugal, arranjou um exército, desafiaram-nos e quase perderam, mas no fim ganharam.
De repente, apareceram mas inimigos que viviam numa cidade enorme, cheia de soldados muito bem armados, tão maus como os outros.
Então, o livro entreteu-os, lendo-se e eles ficaram admirados com aquele livro de afectos, que tinha tantas coisas. Foram procurá-los…
E foi uma grande aventura para ele por ter salvo a cidade. Todas as pessoas já sabiam da aventura e ninguém parava de o ler!



Grupo: “Tudo pela L.P.” (Diogo António, Jorge Manuel, Ana João, Arnaldo, Frederico e César).

ARTISTAS SURREALISTAS

Tal como no ano passado, este ano continuamos a ter o privilégio de podermos usufruir das maletas pedagógicas promovidas pela Casa da Cultura do nosso Concelho.
Todas elas têm sido muito interessantes, mas houve uma que nos surpreendeu pela positiva e além disso, nos deixou um “bichinho”.
Referimo-nos à Fundação Cupertino de Miranda, que visitámos no dia 10 de Março. É um museu interessantíssimo.
Aprendemos muito sobre o senhor Cupertino e também sobre João Rodrigues e o Surrealismo.
Os trabalhos de que mais gostámos foram os Cadavres Exquis que João Rodrigues fez com amigos seus (já tínhamos feito uma experiência parecida no 2º ano).
Cadavre Exquis consiste em fazer um desenho (também pode ser um texto) numa parte de uma folha. Depois dobra-se a folha, apenas deixando ver-se alguns traços (ou uma frase, no caso do texto).
A outra pessoa terá de continuar o trabalho, sem poder ver o que já foi feito.
No final, o resultado é completamente inesperado e SURREALISTA!!!
Foi isso mesmo que fizemos no Dia Mundial do Livro, numa das aulas PNEP, com Língua Portuguesa e Desenho.
Apresentamos, de seguida, os nossos trabalhos de grupo.


segunda-feira, 4 de maio de 2009

DIA DA MÃE

ONTEM FOI O TEU DIA, MÃE...
MAS TODOS OS DIAS SERÃO TEUS EM HOMENAGEM
PORQUE A TI, TE DEVO O QUE SOU.
OBRIGADA.


Muitas palavras queria para te descrever...
Apenas uma encontro que consegue completar as tuas definições
E essa palavra é simplesmente AMOR.


MP

segunda-feira, 27 de abril de 2009

EDUCAR PELA ARTE 2009

Pois é! Mais um ano, e estamos novamente de mangas arregaçadas e com muita alegria a participar no projecto “Educar pela Arte”, promovido pela Fundação Narciso Ferreira. Já participámos em Dança (há dois anos) e em teatro (no ano passado).
Este ano seremos os das Artes Plásticas, mas não estamos sós. A professora Cátia e os seus alunos participam connosco (tal como muitas outras turmas de outras escolas do concelho). O professor Filipe Santos começou a vir à nossa sala no dia 15 de Abril e virá todas as semanas até ao dia dos ensaios gerais. Está a ensinar-nos técnicas fantásticas, mas entretanto teremos que começar a trabalhar para o dia dos espectáculos, que se realizarão a 11 e 12 de Junho, na Casa das Artes.
Entretanto, nos dias 7 e 28 de Maio virá à nosa escola a formadora de Educação Ambiental, Fátima Santos, que nos alertará para os problemas do nosso ambiente.
Este ano, o grande tema do espectáculo será o Desenvolvimento Sustentável.
Estamos ansiosos e esperamos continuar a merecer muitos aplausos do público, que nos fazem sentir no céu, como as estrelas de cinema.

AS NOSSAS LEITURAS

Desde o final do 2º Período, a nossa turma está a ler a obra “Alex Ponto Com – Uma aventura virtual” do escritor José Fanha.
Já fizemos círculos de leitura (e ainda vamos fazer mais) sobre parte da obra e foi muito interessante. Cada um dos alunos foi o MESTRE (investigador, ilustrador, senhor das ligações, senhor da viagem, senhor dos excertos, animador da discussão) do seu grupo.

Eis aqui um trabalho proposto pela professora, elaborado pelo aluno Gonçalo Xavier, durante as férias da Páscoa.

ALEX PONTO COM
Uma Aventura Virtual

1. Quais são as personagens principais do livro?
As personagens principais do livro são o Alexandre, a D. Isabel (mãe do Alex), Zé António (pai do Alex), Paulo, Mafalda, Ricardo, Beto, Liliana e o prof. Hélder.

2. Qual foi a parte que mais gostaste?
A parte que mais gostei foi aquela onde os amigos do Alex e o prof. Hélder o encontraram, incluindo o Paulo, no mundo virtual, depois de passar os níveis necessários do jogo “Castelo do Esqueleto Dançarino”.

3. Qual foi a parte que te deixou mais assustado?
A parte que me deixou mais assustado foi a parte em que o Paulo desapareceu, tal como o Alex Ponto Com e em vez de uma família preocupada, eram duas.

4. Aconselharias este livro a alguém? Porquê? Estará adequado à tua idade?
Aconselharia, porque é um livro com bastante aventura, que qualquer criança iria adorar, tal como eu. Sim, está adequado à minha idade.

5. Estás curioso para a leitura do próximo volume (Alex Ponto Com – Joe Silicone vai à escola)?
Sim, porque fiquei super curioso para saber como o Alex teria feito com Joe Silicone no software do seu computador.

parte do trabalho elaborado por Gonçalo Xavier

quinta-feira, 26 de março de 2009

CABEÇAS NA LUA

Ontem, às 11:45, na biblioteca da nossa escola, finalmente chegou a nossa vez de visitar o mini-planetário, lá instalado graças ao esforço e empenho da Associação de Pais da nossa Escola. Aquilo era um insuflável. Lá por dentro era muito escuro e as nossas vozes faziam eco. Foi muito bem pensado!!
Com uns sentados e outros deitados, começou o espectáculo. Parecia que estávamos a flutuar no meio do espaço. O Henrique e a Sandra, futuros astrónomos do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto, mostraram-nos coisas que já sabíamos e ensinaram-nos outras coisas muito interessantes!
Vimos um astronauta, um foguetão, um vaivém espacial, jipes lunares, planetas, estrelas, constelações,...
Fizemos muuuuuiiiiitas perguntas e o Henrique até disse que, com tantas perguntas, nunca mais sairíamos de lá. O que é certo é que não queríamos mesmo sair. Estava tão agradável!
Gostámos muito desta actividade e aproveitámos para rever matéria.
Ficamos muito agradecidos à Associação de Pais da nossa escola, ao Henrique e à Sandra.
Meeeeeeesmo agradecidos!!!!!!!!!!

sábado, 21 de março de 2009

VIVA A POESIA. PARABÉNS À PRIMAVERA!

CHEGOU A PRIMAVERA E TROUXE A POESIA

A Primavera chegou
É tempo de brincar
Vamos lá para fora
Para o Sol apreciar!

A Primavera
Com o seu calor
Faz nascer
Uma pequena grande flor.

As flores a nascer
E nós a ver…
Aquela maravilha
A acontecer!

Olho para o meu jardim
Borboletas a voar…
Tudo cheio de flores
E os pássaros a cantar!

Depois de isto tudo
Vamos descansar
Para que num outro dia
Possamos continuar!

Trabalho elaborado ontem, 20/03/2009, pelo grupo “A big spring” (Mafalda, Pedro, Inês Oliveira e Gonçalo Xavier).

CHEGOU A PRIMAVERA

CHEGOU A PRIMAVERA, COM A POESIA!

Chegou a Primavera
E também a poesia
Muita gente na praça
A festejar de alegria!

As plantas são bonitas
No tempo em que florescem
Há mais calor
E as andorinhas aparecem.

Com as andorinhas a voar
E as flores a florir
Os passarinhos a cantar
É toda a gente a sorrir!

As noites são pequenas
Tal como são os dias
E começa a Primavera
Com muitas alegrias!

Trabalho elaborado ontem, 20/03/2009, pelo grupo RJC (Rafael, João José e César).

MAIS PRIMAVERAS?!!! VENHAM MUITAS! E POESIAS TAMBÉM!

CHEGOU A PRIMAVERA, COM A POESIA.

Chegou a Primavera
Com muita alegria
Nós estamos à espera
De muita poesia.

Com a nossa poesia
Dentro do coração
Vamos mudar o dia
Com toda a certidão.

Poesia, Poesia
Do meu coração
Que muda qualquer dia
Com muita emoção!

Poesia, quando nasce
Anda de mão em mão
Traz a Primavera no bolso
E também no coração.

É a Primavera a cantar
E a Poesia a rimar!

A Primavera a florescer
As borboletas a voar
A poesia a nascer
E os pássaros a cantar.

Trabalho elaborado ontem, dia 20/03/2009, pelo grupo AFMN (Mariana, Nuno, Fernando e Alexandre)

sexta-feira, 20 de março de 2009

CHEGOU A PRIMAVERA!

A PRIMAVERA CHEGOU

Os pássaros a cantar
A Primavera está a chegar
A floresta está verde
E as crianças a brincar.

A poesia vem a acompanhar
Para nos ajudar
Isto é divertido
Vamos lá rimar.

Está tudo muito verde
E também a florir
Nós vamos brincar
E também sorrir.

O mundo está contente
A Primavera chegou
Na Natureza há vida
O Inverno acabou!

O lago está azul
E também o mar
O sol brilha
Até o dia acabar.

A Páscoa está perto
Os ovos vamos comer
Coelhinho, vai espalhá-los!
Isto é que vai ser!

Grupo: 9 Primaveras (Diogo António, Eduardo, Inês Pinheiro, Ana Catarina)
realizado no dia 20/3/2009

BEM-VINDA PRIMAVERA!

A PRIMAVERA CHEGOU E TROUXE A POESIA

A Primavera chegou
e trouxe alegria
há flores a nascer
dia após dia!

Há árvores a florir
borboletas a voar
chegou a Primavera
vamos todos cantar.

Os pássaros vieram
e por cá vão ficar
não queremos deixá-los
para outro país voar.

A Primavera chegou
vamo-nos animar
vamos correr
e também saltar!

A rir ou a rimar
este poema vamos acabar!

Trabalho de grupo: Arnaldo, Diogo Paulo, Jorge Frederico e José Pedro

quinta-feira, 19 de março de 2009

DIA DO PAI

PAI! MEU PAI QUERIDO!...
Para começar este poema
Um abraço te vou dar
Quero estar contigo
Até ao mundo acabar!
Pai, tu levas-me contigo
A todo o lugar
A todo o sítio
Até ao luar!
És o meu herói
És o meu guerreiro
És o meu salvador
E também meu companheiro.
És maravilhoso e muito carinhoso
És forte e um grande jeitoso
És um amigo muito amoroso.
Todos os dias vou-te abraçar
E muito, muito te Amar
Pois tu és o meu PAI
Até o mundo acabar!
Gosto de Ti
E não deixarei de gostar
Contigo eu vou
Para qualquer lugar!

Trabalho colectivo

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

POEMA DA ANA

A Menina Caprichosa
Era muito teimosa.

Comia massa pelo nariz
E chateava a cabeça ao juíz.

Olha quem ela é!
A amiga do chimpanzé!

É tão gulosa
que até fica pirosa.

Vai levar um raspanete
e a seguir leva um "bufete"!

Ana Maria Ramalho

MANHOSA!!!

A menina caprichosa
É bonita, mas manhosa.

Não toca flauta
Porque não vê a pauta.

Não quer um malmequer
Faz-lhe um arrepio qualquer.

Não gosta de trabalhar
Nem tão pouco de sonhar.

Não suporta papagaios
Pois estão sempre a dizer "-RAIOS!!!"

Não quer receber beijos
Diz que lhes sabem a queijos!

Mafalda Cunha

A MENINA PORTUGUESINHA

É uma menina Caprichosa
porque é muito teimosa
que não quer estudar
porque só quer brincar
que não gosta de sopa
porque já não é garota
que não gosta de bonecas
porque são patetas
que não quer cantar
porque vai caminhar
que não tem saudades do irmão
porque ele é um chorão
que quer mais brinquedos
porque acabam com os seus medos...

Jorge Frederico

MENINA BRASILEIRINHA

A menina caprichosa é muito teimosa.
Ela é feiosa e também pirosa.
Às vezes, cheirosa, também é formosa.
Mas a menina é maravilhosa!

A menina mimosa picou-se numa rosa.
A menina pirosa cheira a rosa.
Não toma leite porque lhe sabe a azeite.

A menina tem medo de água
Porque não quer levar uma sapatada
Ela tem algum defeito
pois para pouca coisa tem jeito.

Alexandre Moitinha Cândido

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

AS NOSSAS PERSONIFICAÇÕES

Hoje estivemos a trabalhar o texto descritivo. Falámos também na personificação e, depois de entendermos bem do que se trata, escrevemos algumas frases no quadro, das quais destacamos estas:

- A avioneta namora com o avião.
- O mar sorri para o Sol.
- A árvore canta com os pássaros.
- Os passarinhos surfam no céu.
- A bola reclama com o jogador.
- As gaivotas sorriem para a noite.
- A Lua abraça a Terra.
- O livro zangou-se com o caderno.
- A bola chateou-se com a baliza e por isso não quer entrar.
- As gotas passeiam pelas nuvens.
- A flor sorri para a borboleta.
- O lençol chora, de tão molhado que está com o chichi do menino.
- O marcador reclama com o quadro.
- A tulipa e a rosa olham-se com ternura.
- A frigideira disse ao bife: “Estás feito, ó bife!”.
- A roupa conta os seus segredos ao armário.
- A Lua tem um segredo íntimo com Mercúrio.
- O corrector e a borracha têm discussões porque se acham um melhor do que o outro.
- A chaminé disse ao Pai Natal: “Este ano estás mais gordo!”.
- O lençol cochicha com a colcha.
- A lama diz ao porco: “Vais ficar todo porco!”.
- As borrachas velhotas falam mal do lápis.
- A parede chora.
- O frango apaixonou-se.

VIAGEM AO ANO SEGUINTE, NA EB2,3 DE JÚLIO BRANDÃO




A NOSSA VIAGEM AO ANO SEGUINTE!!!

No passado dia 5, a nossa turma foi visitar a EB2,3 de Júlio Brandão, para nos prepararmos para o ano seguinte. Partimos da nossa escola bem cedo, pois não queríamos perder a aula de Língua Portuguesa, com a professora Palmira.
Depois tivemos uma visita guiada por três alunos do 8º ano (Filipe, Filipa e Gil), que nos levaram a conhecer locais muito importantes, tais como: a secretaria, a reprografia, o Conselho Executivo, a sala dos professores, as casas de banho, a sala de jogos, os campos de futebol, os balneários, um dos blocos de aulas, a papelaria (onde tiramos as senhas) o ginásio e o bar.
No bar, aproveitamos para lanchar e de seguida fomos conhecer a biblioteca. Aqui, fomos recebidos pela professora Jeni Bacelar e por uma auxiliar, que nos falaram de Almeida Garrett (que é o autor do mês escolhido pela escola) e nos deram a oportunidade de ver e de ” mexer ” em tudo o que lá está disponível para nós.
De seguida dirigimo-nos para a sala de jogos onde nos falaram de Júlio Brandão e na razão pela qual a escola tem esse nome. Também fizemos uns passatempos relacionados com este escritor, politico, arqueólogo e professor famalicense.
Finalmente, a grande hora! Estivemos a jogar vários jogos, entre eles ping-pong, uno, cartas, mikado, …
Foi muito divertido, mas a “barriga já estava a dar horas”!!!
Fomos almoçar à cantina.
Depois de entregarmos as senhas a um senhor e de levarmos os tabuleiros com as coisas para a mesa, ficamos surpreendidos com a qualidade da comida.
A maioria dos alunos da nossa turma gostou muito, principalmente da sopa e alguns quiseram repetir. Almoçamos em convívio, juntamente com a nossa professora Mónica.
Foi uma experiência extraordinária!

MENINA CAPRICHOSA

A menina caprichosa
Que tem ar de ser teimosa
É um pouco orgulhosa
Não é mais do que vaidosa.

E na sala de aula
Está sempre a brincar
Mas nunca tem medo
Se alguém lhe ralhar!

E agora para terminar
Não vou disparatar
Só quero alcançar
E elogios receber a dobrar.

Ana Catarina

A MENINA CAPRICHOSA

A menina caprichosa
É muito teimosa
Não gosta de nada
E é preguiçosa

Detesta o Inverno!
Detesta o Verão!
Odeia o Iraque
E também o Irão

Não faz os trabalhos
Não quer ir à escola
Chega a casa
E encosta a sacola

Não gosta da água
Porque não tem cor
Não gosta do actor
Porque é um fingidor

Odeia o jardim
Porque tem muitas flores
Detesta as suas cores
E também os seus odores

Não gosta do Sol
Porque tem muita luz
Não gosta da história
Porque não a seduz.

Carlos Eduardo

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Passatempos

Depois de estudar o Sistema Solar, fizemos estes passatempos que divulgamos para divertir os nossos leitores.

passatempos