domingo, 31 de maio de 2009

HOMENAGEM AOS "MEUS" PEQUENOS POETAS

POEMAS PARA UM DIA FELIZ

No decorrer deste período, o nosso trabalho de Plano Nacional de Leitura é, essencialmente, sobre poesia. Estamos a trabalhar alguns poemas do livro “Poemas para um dia feliz”. Uma antologia seleccionada e declamada por José Fanha e ilustrada por Pedro Pires.
A primeira abordagem ao livro foi feita, também, com a audição de uma música que queremos partilhar com todos, tal como o seu inconfundível poema.
Esta mensagem é, de certa forma, um pequeno "carinho" aos meus alunos, que conseguem surpreender-me tantas vezes.
Já vi e ouvi alguns, nos intervalos, de livro aberto, a ler e a cantar os poemas.
Continuai!


PERDIDAMENTE

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim…
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente…
É seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!

Florbela Espanca (1895- 1930)


quarta-feira, 6 de maio de 2009

Formiguinha infeliz!

Eu sou uma formiguinha, tenho facilidade em esconder-me . Mas quando as pessoas vêm na minha direcção…ZÁS!!!! Morro! Ufff!
Mas isso nunca me aconteceu (felizmente).
Já aconteceu aos meus avós, ao meu tio, e aos meus amigos.
Haaagh! Vem uma pessoa na minha direcção!
Fui!!!!!!!!!!!!!!

Diogo Paulo

O bravo coelho

Eu sou o coelho bravo
E estou farto de o ser
Por causa dos caçadores
Que me estão sempre a aborrecer.

Correm atrás de mim
A tentar me apanhar
Mas como sou mais rápido
Desistem sem me alcançar.

Aos senhores caçadores
Um pedido vou fazer
Deixem o coelho bravo à solta
Para a nossa espécie não se perder.
Inês Oliveira

terça-feira, 5 de maio de 2009

... (cadavre exquis)

CADAVRE EXQUIS (cadavre exquis)

Era uma vez um livro que já era muito antigo, mas o dono desse livro dava-lhe tanta atenção e carinho, que ele nunca tinha sido lido por mais ninguém a não ser ele, e por isso sentia-se muito sozinho, pois queria ser lido, não só por uma pessoa, mas por muitas.
Desesperado, o livro pensa, pensa, pensa até ter uma grande ideia. Decide fugir para uma das melhores cidades europeias, Paris. Pensa conseguir ganhar a vida lá. Ao organizar um plano, lembra-se que em Paris a caligrafia é francesa e não portuguesa. Então, o livro já não pensa em mais planos de fuga.
Mas, um dia ele estava farto do seu dono e fez um plano,... outra vez um plano de fuga. À noite reuniu todos os livros e fez um esquema para fugir. No dia seguinte, o homem acordou e viu que na sua prateleira já não tinha livros.
Então, decidiu ver onde é que eles estavam, mas não os encontrou.
Foi à rua, à aldeia, à vila e à cidade e decidiu ir a uma livraria comprar livros novos.
Decidiu comprar muitos livros coloridos e com bandas desenhadas e de todos os tipos de histórias, como por exemplo “ O principezinho”, “Harry Potter”, “A pequena Sereia”.
E foi para casa arrumar todos os livros que comprou.
Guardou tudo direitinho e o seu livro preferido guardou-o num lugar muito especial.
Já cansado de arrumar os livros em casa, todos por ordem alfabética, foi para a cama com o seu livro.
No dia seguinte, acabou de ler o livro e no caminho para a escola começou a cantar:
- Sou esperto e orgulhoso! Adoro ler! E vou sempre ler! E esta história acabei!


Trabalho do grupo “Os pequenos escritores” (Inês Oliveira, Eduardo, Mafalda, João José, Ana Sofia e Alexandre)

UM LIVRO VIAJANTE (cadavre exquis)

Era uma vez um livro que viajava muito. Sempre que viajava, aproveitava todos os momentos para ser lido, mas o seu dono não tinha tempo para o fazer e então, desse livro que tinha 500 páginas, lia apenas 10 páginas em cada viagem. Não tinha muito tempo para o ler! Eram tantas viagens, com tanto trabalho!!!
Que num certo dia de folga, foi durante a tarde a uma livraria, e foi caminhando pelos corredores a ver todo o tipo de livros de todos os títulos. Até que chegou a um corredor e viu um que naturalmente o fascinou, e que por sinal nunca tinha sido lido. Dirigiu-se ao balcão para o poder comprar.
Foi para casa e começou a lê-lo.
Quando o leu, sentiu um grande afecto e carinho. Pensava nas suas páginas cheias de ilustrações e letras pretas pequeninas.
No dia seguinte leu e releu, leu e releu, até que pô-lo na prateleira com os outros livros.
- Sabes amigo? Eu fui lido e relido e depois, devagarinho puseram-me na prateleira. – disse o livro todo contente por ser lido pela menina, que adorou!
No outro dia, o livro estava lá na sua prateleira até que lá chegou um homem que logo o roubou. Meteu-o num saco e fugiu com o livro. A menina foi lá para o ler de novo e não o viu, procurou por todo o lado e não encontrou. Até que viu um rasto até uma casa velha e assustadora. A menina entrou e viu o homem com o livro ao colo.
Depois, o homem viu a menina e mandou-a entrar. A rapariga estava com medo, mas depois ela viu que o homem não era mau.
A menina levou o livro para a prateleira e disse que o homem podia ler o livro quando quisesse.
E ele leu-o.
Depois o homem pousou o livro na prateleira e veio uma mulher que disse:
- Vou comprar este livro para a minha filha!
A filha da senhora ficou muito contente com o livro e pediu-lhe para comprar a colecção toda. O livro ficou muito feliz, porque foi aberto muitas vezes. Mas as suas aventuras ainda não acabaram…
Quando a menina os acabou de ler, deu-os à mulher da biblioteca.
Logo, essa disse:
- Se quiseres, podes vir cá outra vez amanhã.
- Está combinado! – respondeu a menina.
E lá foi ela para casa, mas quando chegou viu o quarto numa desarrumação. Começou a arrumar, quando encontrou um livro velho e disse:
- Vou ler este livro! – exclamou ela – e começou a lê-lo como uma estátua parada com tanta atenção.


Trabalho do grupo “Os magníficos” (Gonçalo, Catarina, Nuno, Inês Pinheiro, Mariana, Rafael).

VIAGEM DE MÃO EM MÃO (cadavre exquis)

Era uma vez um livro que se chamava “Viagem de mão em mão”. Era muito interessante e contava a história de 24 alunos que passavam o livro de mão em mão. Nunca estava fechado, como os outros, e tinha um valor inigualável.
A menina foi à prateleira, quando ouviu um livro a falar. Foi lá e viu um livro muito bonito. Como não sabia ler, foi à procura dos pais. Eles não estavam em casa e a menina, sem saber o que fazer, começou a chorar.
Os seus amigos livros viram-no a chorar e tentaram animá-lo.
O livro acalmou-se e os amigos dele fizeram um plano.
No dia seguinte, esconderam-se debaixo da prateleira. A menina, como era costume, ia ler o seu livro preferido, mas reparou que ele não estava lá. Só estava o livro que nunca tinha sido lido nem aberto.
O menino foi para casa e o livro chorava.
E ele disse:
- Porque é que choras, meu livro?
- Porque me deixaste em casa sozinho – respondeu o livro.
E o rapaz ficou com pena.
Porque, coitado do livro que nunca mais era comprado!!
Ele andava sempre de país em país; de estante em estante…e no meio disto tudo, ele até era muito engraçado. Chamava-se “O melhor dos livros” e dizia tudo o que os outros livros tinham de melhor.
Ah! Pois é! Mas um dia ele foi…Ele foi passear com a sua bela amada, deu-lhe um beijo, casaram e foram felizes para sempre. Tiveram filhos gémeos e ainda foram mais felizes!!


Trabalho do grupo “Os mega-texto” (Diogo Paulo, Fernando, Pedro, Jorge Alexandre, Ana Maria, José Pedro)

A AVENTURA DE UM LIVRO (cadavre exquis)

Era uma vez um livro que foi comprado e foi parar a casa de uma pessoa. Era um livro muito pequeno, seu dono deixou-o no bolso das calças e ele foi parar à máquina de lavar roupa!
Quando saiu estava todo molhado com uma camisola em cima da cabeça e gritou:
- Aghh!! Tirem-me isto da cabeça!!!
Depois foi andando até à estante e os outros insultaram-no porque estava todo molhado e não queriam que os molhassem.
Mas um dia, os livros estavam todos secos, a senhora molhou-os e eles ficaram todos chateados com a senhora por ela os ter molhado. Eles queriam mudar todos de lugar, mas seria impossível porque os livros não andam mas quando a senhora os foi limpar achou que os devia mudar de lugar.
Então mudou-os para um sítio escuro e com barulhos muito estranhos. Eles ficaram cheios de medo.
Mas lá apareceu um guerreiro que os salvou daquele lugar. E então, fugiram para longe, para um castelo.
Era um castelo enorme, castanho e cheio de guerreiros fortes e temidos por todo o mundo.
Destruíam tudo o que viam: pessoas, cidades, casas, lojas, … eram horríveis! Ninguém se metia com eles! Ninguém os derrotava! Até tinham quase todo o mundo na posse deles.
Mas…num país pequeno chamado Portugal, arranjou um exército, desafiaram-nos e quase perderam, mas no fim ganharam.
De repente, apareceram mas inimigos que viviam numa cidade enorme, cheia de soldados muito bem armados, tão maus como os outros.
Então, o livro entreteu-os, lendo-se e eles ficaram admirados com aquele livro de afectos, que tinha tantas coisas. Foram procurá-los…
E foi uma grande aventura para ele por ter salvo a cidade. Todas as pessoas já sabiam da aventura e ninguém parava de o ler!



Grupo: “Tudo pela L.P.” (Diogo António, Jorge Manuel, Ana João, Arnaldo, Frederico e César).

ARTISTAS SURREALISTAS

Tal como no ano passado, este ano continuamos a ter o privilégio de podermos usufruir das maletas pedagógicas promovidas pela Casa da Cultura do nosso Concelho.
Todas elas têm sido muito interessantes, mas houve uma que nos surpreendeu pela positiva e além disso, nos deixou um “bichinho”.
Referimo-nos à Fundação Cupertino de Miranda, que visitámos no dia 10 de Março. É um museu interessantíssimo.
Aprendemos muito sobre o senhor Cupertino e também sobre João Rodrigues e o Surrealismo.
Os trabalhos de que mais gostámos foram os Cadavres Exquis que João Rodrigues fez com amigos seus (já tínhamos feito uma experiência parecida no 2º ano).
Cadavre Exquis consiste em fazer um desenho (também pode ser um texto) numa parte de uma folha. Depois dobra-se a folha, apenas deixando ver-se alguns traços (ou uma frase, no caso do texto).
A outra pessoa terá de continuar o trabalho, sem poder ver o que já foi feito.
No final, o resultado é completamente inesperado e SURREALISTA!!!
Foi isso mesmo que fizemos no Dia Mundial do Livro, numa das aulas PNEP, com Língua Portuguesa e Desenho.
Apresentamos, de seguida, os nossos trabalhos de grupo.


segunda-feira, 4 de maio de 2009

DIA DA MÃE

ONTEM FOI O TEU DIA, MÃE...
MAS TODOS OS DIAS SERÃO TEUS EM HOMENAGEM
PORQUE A TI, TE DEVO O QUE SOU.
OBRIGADA.


Muitas palavras queria para te descrever...
Apenas uma encontro que consegue completar as tuas definições
E essa palavra é simplesmente AMOR.


MP