terça-feira, 29 de abril de 2008

O Zé Troca-tintas

Era uma vez um rapaz chamado Zé Troca-tintas, mas mais conhecido por engenhocas por causa das suas magníficas invenções. O Zé Troca-tintas trabalhava numa empresa de tecnologias e invenções.
Mas, um dia, ele partiu a perna e a coluna, ao inventar uma chaminé de 100 metros, com lavagem automática.
Passaram 10 anos e o Zé Troca-tintas tinha inventado uma máquina de super-poderes, que usou para salvar o seu país do Witler.
E conseguiu, tendo formado a equipa “Quarteto Fantástico”.
Ele era o mais adorado de Nova Iorque por a ter salvo do Witler.
Com tudo isto, ficou muito rico, mas era muito infeliz, apesar de ter salvo a América.
Faltava-lhe alguma coisa!
Até que contratou um especialista, que descobriu o que lhe faltava – carinho! O médico “receitou-lhe” comprar uma quinta com todos os animais do mundo.
Claro que o Zé Troca-tintas fez o que o médico disse e já estava mais feliz.
Mas reparou que faltava um animal para completar o seu sorriso… o melhor amigo do homem - o cão. O Zé Troca-tintas pegou no seu carro voador e foi comprar um cão. Na loja, o empregado diz-lhe para comprar o mais perfeito, mas ele quer o pior: o cão da neve. O empregado diz que ele não está à venda pôr ter partido a pata e a coluna. Então, o Zé Troca-tintas compra-o por ter as mesmas características que ele já teve.
Finalmente, já tinha o seu sorriso completo!

Carlos Eduardo







O Zé Troca Tintas era um pintor que, para fazer os seus quadros, estava sempre a trocar as tintas.
Um dia encontrou uma ervilha, um galo, um porco, uma vaca, uma velha num caixão, uma menina, um cão e um nariz perdidos.
Então, decidiu cuidar deles e deixar de estar sempre a trocar as tintas e pintar quadros. Nos primeiros dias, estavam sempre a comportar-se mal e Zé Troca Tintas dizia:
- Isto foi a pior coisa que fiz na minha vida!
E a menina respondia:
- Não foi nada! Não foi nada!
Um dia, decidiu impor regras e a partir daí eles comportaram-se muito bem. E assim,
Zé Troca Tintas conseguiu tomar conta deles e ser pintor ao mesmo tempo!

Gonçalo Xavier

domingo, 27 de abril de 2008

Há sempre uma estrela no Natal


Era uma vez um menino chamado Tomás.
Pertencia a uma família muito poderosa e rica. Mas vivia infeliz!
Tinha duas irmãs mais velhas: a Inês e a Sara, que só pensavam em roupas, saídas e dinheiro.
O Tomás tinha 8 anos. Não gostava de brincar com as irmãs, nem elas deixavam.
O seu melhor amigo era um menino muito, muito pobre, chamado José, que vivia numa casa muito velha, sem conforto nem electricidade.
Mas o Tomás não estava autorizado a brincar com ele, por ser tão pobre. Por isso encontravam-se às escondidas.
Quando chegou o Natal, o José quis oferecer um presente ao seu amigo. Mas que lhe haveria de dar? O Tomás tinha tudo e recebia sempre muitos presentes! E o José nada recebia!
Mesmo assim, decidiu fazer uma estrela com um papel dourado que encontrara no chão.
No dia seguinte, 23 de Dezembro, encontrou-se com o Tomás e entregou-lhe a estrela que o menino adorou. Depois acompanhou o seu amigo até casa.
Ao chegar ao portão, foram vistos pelo pai do Tomás que, muito zangado, rasgou logo a estrela e atirou-a para um caixote do lixo.
Mas… quando viraram costas, viram um brilho muito forte.
Era a estrela a reconstruir-se.
O Tomás, que estava a chorar, ficou espantado. E o seu pai nem acreditava no que estava a ver!
O José pegou na Estrela e voltou a dá-la ao Tomás. Abraçaram-se logo, e o pai do Tomás percebeu que não poderia separar uma amizade tão forte e bonita.
Colocaram a Estrela no pinheirinho e convidaram a família do José para passarem o Natal em sua casa.
Compreenderam que a amizade é mais forte que o dinheiro.
Nessa noite, todos receberam presentes.
Os pais do Tomás ofereceram emprego à família do José e deixaram que eles vivessem numa das suas casas.
As duas famílias criaram laços de amizade para sempre. Até as irmãs do Tomás ficaram mais humildes!

AS VERDADEIRAS ESTRELAS SÃO AQUELAS QUE NOS FAZEM FELIZES!

Trabalho colectivo.
Ano lectivo de 2007/2008
Dezembro de 2007

quinta-feira, 24 de abril de 2008

DIA MUNDIAL DO LIVRO

23 de Abril

Ler não é só um passatempo. É
Imaginar, aprender, inventar, brincar
Voar pelo sabor das palavras
Rir, chorar, sonhar… são as emoções que o livro nos dá.
Obrigado LIVRO!

PEQUENOS INVENTORES

Como eu queria inventar
Um pó de concentração
Para espalhar nos alunos
Sempre que dou a lição.

Eu gostava de inventar
A máquina que o tempo faz
Para poder viajar
Muitos séculos para trás.

Eu quero é inventar
E seguir os inventores
Para a todos mostrar
Os meus grandes valores.

Quem me dera inventar
Um carrinho voador
Para ir já, a voar
À terra do meu amor.

Eu queria inventar
Uma máquina de dinheiro
Se um dia a desmontar
Vou dar um merceeiro.

Eu queria inventar
Um pozinho de alegria
Para a todos poder dar
Feliz dia, em cada dia

Eu gostava de inventar
Para ir até ao Algarve
Algo para me transportar
Mais depressa que uma ave

Como eu queria inventar
Dois meninos engraçados
Uma para eu brincar
O outro para eu sonhar.

Eu gostaria de inventar
Com uma pessoa gordinha
Uma máquina de papar
Sem engordar nadinha.

Eu queria inventar
Uma máquina de voar
Para ir ver o meu amor
Nas noites de luar.

Eu gostava de inventar
Um cavalo voador
Para poder galopar
E ir até aonde ele for.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

A Fada desastrada

Era uma vez uma fada muito desastrada. Ela nasceu muito tarde, por isso, as fadas como estavam quase a dormir e fizeram um feitiço confuso. Então, ela ficou muito gorda, com um sorriso traquina, cabelo todo às manchas… e muito desastrada. Puxava o rabo ao gato, transformava flores em fitas, punha a roseira a dar amêndoas e a amendoeira a dar rosas.
Um dia foram a tribunal e disseram:
- Ela é muito desastrada!
Mas a fada argumentou:
- Eu sou apenas desastrada, mas não muito!
A rainha farta daquilo pôs-lhe um feitiço direito. Então a fada ficou magra e bonita, …, depois foram para casa.
Agora a fada era mais maçadora, não era trapalhona, nem nada parecido.
E o gato disse:
- Até que umas piadas eram fixes. Se não puxasse o rabo com muita força.
Por isso, eles foram dizer que queriam algumas piadas, mas não sempre.
Eles nunca chegaram a um acordo e uma pessoa disse:
- Primeiro pensem e depois cheguem a uma conclusão.