domingo, 27 de abril de 2008

Há sempre uma estrela no Natal


Era uma vez um menino chamado Tomás.
Pertencia a uma família muito poderosa e rica. Mas vivia infeliz!
Tinha duas irmãs mais velhas: a Inês e a Sara, que só pensavam em roupas, saídas e dinheiro.
O Tomás tinha 8 anos. Não gostava de brincar com as irmãs, nem elas deixavam.
O seu melhor amigo era um menino muito, muito pobre, chamado José, que vivia numa casa muito velha, sem conforto nem electricidade.
Mas o Tomás não estava autorizado a brincar com ele, por ser tão pobre. Por isso encontravam-se às escondidas.
Quando chegou o Natal, o José quis oferecer um presente ao seu amigo. Mas que lhe haveria de dar? O Tomás tinha tudo e recebia sempre muitos presentes! E o José nada recebia!
Mesmo assim, decidiu fazer uma estrela com um papel dourado que encontrara no chão.
No dia seguinte, 23 de Dezembro, encontrou-se com o Tomás e entregou-lhe a estrela que o menino adorou. Depois acompanhou o seu amigo até casa.
Ao chegar ao portão, foram vistos pelo pai do Tomás que, muito zangado, rasgou logo a estrela e atirou-a para um caixote do lixo.
Mas… quando viraram costas, viram um brilho muito forte.
Era a estrela a reconstruir-se.
O Tomás, que estava a chorar, ficou espantado. E o seu pai nem acreditava no que estava a ver!
O José pegou na Estrela e voltou a dá-la ao Tomás. Abraçaram-se logo, e o pai do Tomás percebeu que não poderia separar uma amizade tão forte e bonita.
Colocaram a Estrela no pinheirinho e convidaram a família do José para passarem o Natal em sua casa.
Compreenderam que a amizade é mais forte que o dinheiro.
Nessa noite, todos receberam presentes.
Os pais do Tomás ofereceram emprego à família do José e deixaram que eles vivessem numa das suas casas.
As duas famílias criaram laços de amizade para sempre. Até as irmãs do Tomás ficaram mais humildes!

AS VERDADEIRAS ESTRELAS SÃO AQUELAS QUE NOS FAZEM FELIZES!

Trabalho colectivo.
Ano lectivo de 2007/2008
Dezembro de 2007

3 comentários:

ms disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ms disse...

Como trabalho colectivo está óptimo.
Fez-me lembrar um texto da Sophia de Mello Breyneer, em que ela escreveu sobre uma menina muito rica que tinha um amigo muito pobre e então não sabia se ele recebia presentes no Natal, tal como neste texto, eles eram amigos em segredo.

Mónica disse...

Este foi, sem dúvida, um texto feito por vós que me deixou carregadinha de orgulho.
Talvez vos tenha inspirado o conto que vos li da Sophia de Mello Breyner Andersen, "Um conto de Natal", há um ano atrás.
Espero que nunca deixem de me surpreender.